O movimento até ganhou um nome, web 2.0, "O software cada vez mais será um serviço, e não um produto
"A ideia de que as pessoas vão comprar programas está morrendo", diz o escritor Tim O'Reilly, autor de O que É a Web 2.0, manifesto publicado em Setembro e que popularizou o termo. Outra entusiasta do movimento é a ruiva Mitchell Baker, presidente da Mozilla, que se tornou uma celebridade do Vale do Silício californiano depois de lançar o Firefox, navegador gratuito que em apenas um ano foi adoptado por 10% dos internautas do planeta.
Por trás da revolução proposta pelos mentores da web 2.0 estão avanços tecnológicos e ideias "libertárias" como a do software livre (que não cobra licença de uso e divulga seus códigos, para que qualquer interessado possa estudá-los e modificá-los). Entre os avanços tecnológicos estão a banda larga, cada vez mais difundida, e novas linguagens de programação, como o Ajax, que elimina a necessidade de actualizar em intervalos regulares cada página de Internet visitada.
Assim a web 2 tem como vantagens a facilidade de partilhar arquivos com todos os utilizadores, num curto espaço de tempo, e a certeza de usar sempre a versão mais actualizada de um aplicativo. E um acesso a programas a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como por exemplo um telemóvel.
Como tudo na vida existem vantagens e desvantagens, assim a web2 tem como desvantagens a informação que passamos e obtemos dos utilizadores podem ser arquivos armazenados on-line podendo ser vulneráveis a piratas (não serem veredictos). Os computadores mais antigos e com conexão lenta terão dificuldade em usar os programas on-line.